Pensa num timelime louco: 110 dias entre a ideia inicial e o lançamento. Tudo feito por uma única pessoa, sem qualquer experiência na área de design gráfico ou no ramo editorial. Nesse trajeto, não só aprendi tudo isso, como virei empresária e tomei gosto pela coisa! A vida é uma caixa de surpresas. Espero que você goste da história do surgimento da revista.
Mas eu preciso ser honesta. A ideia da revista não foi minha, mas do meu marido. E olha que coisa divertida, nasceu no dia do aniversário do meu filho: 26 de abril. Eu tomava café-da-manhã com meu marido, e para variar, nós conversávamos sobre o Artrilha. Ele simplesmente soltou a ideia. Eu peguei na hora. Acreditei na possibilidade. Amei no momento.
Entrei no grupo do Artrilha no Whastapp alguns minutos depois e soltei a ideia. Acho que naquele instante, foram poucos que acreditaram que o projeto ia vingar.
Eu fui muito agressiva no cronograma. Basicamente, depois de estruturar a ideia, eu dei um mês para selecionar os artistas e coletar os dados, o que fez com que eu tivesse até o final de maio para ter as informações comigo. E eu fui ainda mais audaciosa na programação da edição. Eu me dei um mês para a produção da revista. Claro que eu não contei com todos os contratempos e não imaginava que eu mesma imporia meus piores obstáculos.
O primeiro deles foi que eu comecei o projeto em uma plataforma gratuita on line e dezenove dias depois eu olhei para a ferramenta, que se mostrava inferior aos meus planos e abandonei tudo que tinha feito.
Pesquisei ferramentas alternativas no mercado e me apaixonei por uma ferramenta que é parte de um pacote de assinatura especial para design e tive certeza de que aquilo seria ideal para o projeto. Assisti a alguns tutoriais e assinei o pacote. A ferramenta é complexa e eu nunca tinha usado nada parecido. Passei o primeiro dia assistindo a todos os tutoriais do pacote, e o segundo dia testando todos os templates da ferramenta para entender o que poderia ser útil e o que seria bom o suficiente para o Artrilha. No terceiro dia eu estava criando a revista. No quarto dia eu já estava apaixonada pela revista. Hoje, eu tenho certeza de que recomeçar no 20º dia foi a decisão mais acertada para a revista.
O segundo contratempo foi administrar tudo ao mesmo tempo. Eu sabia que seria difícil, mas eu sou teimosa. Para piorar a situação, eu também resolvi aumentar o número de artistas de trinta para quarenta porque a qualidade dos portfolios que eu recebi era muito alta, e eu fui ambiciosa. Queria tudo na revista!
Eu também tomei uma decisão que me tomou muito tempo, mas eu fiz isso porque achei que ia valorizar o trabalho de quem confiou em mim na participação da revista, e resolvi dar duas páginas para cada artista, ao invés de uma só.
Além disso tudo, como se eu já não tivesse tomado resoluções petulantes suficientes, eu decidi personalizar e harmonizar as páginas de cada artista, priorizando composição, equilíbrio e paleta de cores.
Eu tentei criar uma revista de arte que tivesse a cara de um livro de arte, sobre arte, e que valorizasse a arte. E aqui está a Revista Artrilha. Que seja a primeira, de muitas.
Um abraço,
Artista Plástica
Fundadora e administradora do Artrilha: artistas criando trilhas
Sócia da Artrilha Editora
DOWNLOAD GRATUITO DA PRIMEIRA EDIÇÃO DA REVISTA ARTRILHA
Esse link é para o download gratuito da primeira edição da Revista Artrilha, publicada pela Artrilha Editora. Projeto de edição e diagramação de Edna Carla Stradioto.
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LANÇAMENTO
Abaixo para você acompanhar, a maior parte dos 40 artistas da primeira edição da Revista Artrilha, se apresentam para a campanha publicitária de lançamento.
DEPOIMENTOS E REPERCUSSÃO
Nunca na minha vida eu podia imaginar viver uma repercussão tão inesperada de um trabalho. Do dia 13 ao dia 31 de agosto de 2020 foram 2.972 downloads na página criada dentro do meu site de artista plástica. Como a revista digital foi criada em formato pdf para distribuição por Whatsapp e email, nós estimamos que naqueles 19 dias, mais de 5 mil pessoas devem ter entrado em contato com a revista, entre recebimento direto ou por download na página.
Não apenas o número de downloads, mas o feedback recebido pelo público de diferentes partes, seja por via direta no Whatsapp da editora, ou por retransmissão de contatos, vem sendo surpreendente. O primeiro impacto foi o enviado pelos artistas da revista, que emocionados e felizes com o resultado da publicação, enviaram depoimentos entusiasmados.
Rafael Zafalon menciona que “Edna compreendeu nossas particularidades e dificuldades, alinhavando nossas diferenças e potenciais ao denominador comum”, foi um dos aspectos que lhe chamou a atenção como características mais salientes na configuração da revista, que é muito diferente das tradicionais do ramo.
Apesar do espanto pela inovação e ousadia na formatação e diagramação, parece que a revista caiu no gosto dos artistas e do público.
Dênis Pinho afirmou que “mundos internos criativos e sensíveis se encontram num universo de cores e diversidade cujo a porta de entrada é essa bela e charmosa revista”. Mas opiniões variadas de público engrandecem o trabalho com graduações generosas de adjetivos: “que trabalho lindo, em todos os sentidos!”, “maravilhoso o trabalho.
A Revista é o passaporte para conhecermos os artistas contemporâneos”, “linda a revista. Classuda, inteligente”, “parabéns pelo belíssimo trabalho”, “Que linnnnndo!”, “Maravilhoso! Que legal”, “Bacana! Vou fwd”; “desejo sucesso … muito lindo!”; “eu fiquei encantada! Amei!!!”, e por aí vai.
Foi um comentário em especial que chamou a atenção da editora, e veio de um artista que recentemente entrou para o Artrilha, Valdecir Gerotto: “Edna do Céu, que universo fantástico você criou em uma revista única”.
Apesar das contravenções na diagramação e projeto, muitos entenderam a abrangência e arrojo: “um trabalho elegante, um livro de arte como deve ser”, na opinião da artista Nati Sáez, porque “fez enobrecer ainda mais nossas obras e valorizar cada artista presente nela, segundo a opinião de Karol Canto, outra grande artista da revista.
Vale lembrar que o objetivo da revista foi muito além do que atingir um público geral e receber elogios, e ele é muito bem lembrado pela artista responsável pela arte da capa, a talentosa Andrea Krause quando diz que a revista: “nasce com o propósito de valorizar a arte através de muitos talentos, para que o mundo conheça a poética dos artistas, a produção de várias partes do Brasil, caminhos que compartilhamos com essa rede mundo afora, e como o nome diz, trilhando caminhos”, lembrando que o grupo Artrilha tem como objetivo juntar artistas para que juntos busquem trilhas no mundo das artes.
Outra artista celebra a importância dessa unidade entre os artistas, “esse movimento é uma libertação para os artistas e aos amantes da arte”, afirma Cecília Thibes.
Um dos aspectos relevantes da revista e um diferencial notável para os artistas, é que a revista tem em seu DNA o ISBN, que proporciona ao artista adicionar a revista como obra literária em seus currículos, aspecto bem lembrado por um dos artistas da revista, Alex Állen: “o outro ponto é o registro do material a partir do ISBN, um sistema internacional de identificação de livros e softwares que valoriza ainda mais o projeto, principalmente para quem está no mercado acadêmico onde esta ação pode ser somada ao currículo de uma forma valiosa”.
Além disso, a revista tem distribuição gratuita e permite um alcance incomensurável, é o que lembra Júlio César Barbosa, artista que também abrilhanta a revista: “Com sua distribuição virtual sem custo algum, Artrilha consegue alcançar um público muito maior desconhecedor do conteúdo das Artes Visuais e aproxima esse público do artista, que não vê somente a obra como simples objeto de decoração, fato esse que enriquece a arte”.
O projeto uniu muito o grupo Artrilha, mas claro que a intenção era revelar aos olhos dos próprios artistas o talento que cada um tem e fazê-los retomar esse sentimento de valorização, que muitas vezes se perde no campo cultural. Rafael Murió reflete sobre isso quando diz que a revista “representa a busca de novos horizontes, novos ângulos de vista e novas oportunidades para todos os artistas brasileiros”, e também a jovem Ceres Carnio: “a arte que nos motiva, emociona e envolve, muitas vezes não é valorizada como deveria, por essa razão trabalhos como o dessa revista são tão especiais, pois eles surgem para ressaltar o poder encantador e singular que a arte trás para a vida”.
O trabalho da editora também não ficou de fora de muitos dos comentários dos artistas e é sempre bom lembrar que a edição não custou nada aos artistas, pelo contrário, durante o projeto, Edna resolveu que a empreitada merecia investimentos como uma publicidade profissional e uma ferramenta de design profissional, e não deixou de colocar dinheiro do seu próprio bolso para que a revista tivesse o melhor acabamento e a melhor divulgação possível. O esforço e o reconhecimento são ótimas recompensas, claro, mas ela ainda se assusta com o enobrecimento que vem tendo sobre a causa que abraçou.
Outra artista da revista lembra como o projeto é importante nesse momento “A Revista Digital Artrilha é sinônimo de inclusão, competência, preciosismo, profissionalismo e altruísmo”, lembra Eliana Pierri.
A artista Maria Nazaré Nascimento enviou “parabéns por essa fibra forte que existe dentro de si, sua força é que põe tanta gente pra frente”, e outra artista do grupo, Juliana Barros também a parabenizou “por todo talento, dedicação, criatividade e amor!”.
Mas, de todos os comentários, foi um que tocou o coração da editora, e veio de uma artista do grupo Artrilha, que ficou fora da revista, Terezinha Billa, que lhe escreveu assim: “Reconhecimento total, Edna. De você, não esperaria outra coisa. Sinto-me orgulhosa em tê-la como amiga. Sei o quanto foi trabalhoso, para você, organizar, conciliar a vida pessoal, sua própria arte e tudo o mais, para que a revista saísse de um sonho e se tornasse realidade. ‘Para ser grande, sê inteiro: nada. Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és. No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive.” Ricardo Reis (Fernando Pessoa). É assim que vejo/sinto você. A própria “Pessoa”, que põe tudo, no mínimo que faz. E…. brilha por inteiro! Parabéns, sucesso, hoje e sempre.”
Edna tem arquivado com carinho e cuidado todos os depoimentos e comentários que está recebendo porque todos são muito intensos e não são os elogios que lhe tocam o coração, mas a imensa gratidão dos artistas e também do público. “O sentimento que tenho é de uma gratidão enorme!!!”, disse Sibila Martins, artista da revista, “saiba fada, seu amor por nós é totalmente recíproco”, completa Fe Motta ao responder a Edna que diz que ama a todos os artistas, ou comentários como o de Marlene Trouva que se diz “muito honrada, grata e feliz por estar presente entre tantos artistas talentosos”, e muitos deles disseram o que Vani Lages resumiu assim “por isso a palavra é Gratidão”.
Edna diz que se sente “honrada e grata, pela confiança que os artistas tiveram porque eles acreditaram nela quando nada existia. Pelo contrário, havia apenas uma promessa. Eu não sabia nada de design digital e plataformas ou revistas digitais. Eu prometi algo que não sabia fazer. O que eles me disseram depois era que eles sabiam que podiam confiar em mim porque eu tenho seriedade, profissionalismo e corro atrás. Foi o que eu fiz. E eu dei o máximo de mim, principalmente por eles, porque eu não queria decepcioná-los, pois houve momentos em que eu quis desistir”.
E a revista nasceu.
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