Revista Artrilha: segunda edição
Revista de artes visuais com a participação de 41 artistas brasileiros, mostrando toda a qualidade e heterogeneidade da arte brasileira.
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Querido leitor, fizemos duas versões da Revista Artrilha 2a. edição: uma em português, com download abaixo e outra em inglês, que está disponível para quem pedir pelo email editora@artrilha.com.br.
Abaixo, a versão em português,
Agradecemos sua presença e interesse! Um abraço!duas
MENSAGEM DA EDITORA
Para minha honra e orgulho, após o lançamento da primeira edição da Revista Artrilha, muito feedback positivo chegou até mim, uma prova social indubitável e inesperada sobre o sucesso do projeto. Arquivei todas as mensagens recebidas, de artistas e público, mas até hoje, quando releio, eu me assusto. Apesar de tudo isso, o que ficou, como moral da história, é que tudo que se faz com responsabilidade e seriedade, comprometimento e dedicação, ética e humildade, entre outros princípios que deveriam permear tudo que se faz na vida, o resultado atingido é e será muito bom, e quase sempre, a superação das expectativas é conquistada. Mas acima de qualquer coisa, o que me traz enorme desejo e inspiração para continuar é o eterno aprendizado; aprender sobre design digital, aprender sobre a ansiedade e esperança de enaltecimento dos artistas que entram no projeto, aprender sobre o gerenciamento de tempo e as diversas fontes de informações que chegam e precisam ser organizadas e manipuladas com extrema sistematização, aprender com os erros cometidos na primeira vez e fazer de tudo para superá-los na próxima, aprender a ver esses erros com acatamento e continuar respeitando-me apesar deles terem existido, aprender a sonhar mais… sempre mais! É de sonhos que eu construo meus dias, e depois de pensar neles amistosamente, eu os acalento e os mantenho vivos dentro de mim, ao ponto de que se transformarem em projetos, ganharem métodos e cronogramas, saltarem para os ouvidos atentos e desejosos, que anseiam por viver meus sonhos comigo. São assim os meus dias: meus pensamentos no espaço, meus pés fincados no chão.
A segunda edição era para mim a confirmação de que eu não vivia um sonho ímpar. Dar continuidade ao projeto, era uma afirmação pessoal incontestável de que eu tinha criado uma forma original e espontânea de mostrar a arte visual. Longe de mim dizer que é inovadora, mas fato é que a Revista Artrilha tem uma autenticidade intrépida, uma linguagem exuberante, e uma estética marcada pela ruptura com todos os padrões de livros de artes que viraram um paradigma estável e maçante. Eu diria mais, eu diria até que os artistas estavam ansiosos por ter suas artes dispostas de uma maneira mais arrojada, sem a higienização visual desses catálogos, e trazidas para o mundo real das possibilidades e muito mais próximo do que existe: a arte inserida em cenários, dispostas em diversos formatos, despojadas da elitização que muitos tentam forjar no mundo cultural.
Eis a segunda Revista Artrilha, que traz a geometria ao protagonismo.A mesma geometria que se encontra em pedras, madeiras, muros, argamassas, areias, cimento, e materiais diversos que nos rodeiam e que nos alimentam enquanto artistas.
Os mesmos materiais servem como criação em mãos criadoras, criam muros e paredes nas quais se penduram quadros e obras de arte, são também os mesmos que, num olhar menos atento, poderiam ser considerados apenas como obstáculos na vida de um artista. Veja a linda metáfora da vida contida nessa edição: o mesmo elemento que ajuda artisticamente, é o mesmo que impede de caminhar facilmente na jornada. Mas esses elementos que nos cercam, que fazem com que nosso mundo seja mundo, que transformam a casa num ambiente mais acolhedor, e que são matéria-prima essencial para tudo que se cria e inspiram o fazer artístico, foi posto na revista para mostrar que a arte não vem deslocada da essência matérica, ela existe para sair do atelier do artista e ganhar novos lares. A tecitura desses elementos à revista não foi uma escolha aleatória, ela narra, em conjunto a cada obra, a sua inserção na vida cotidiana e mostra ao leitor que a arte deveria estar sempre à mostra, sempre visível, sempre parte do dia-a-dia; enfeitando paredes, colorindo a retina e a rotina, preenchendo espaços vazios, cultivando afetos, criando laços, produzindo inspiração, alimentando almas.
Meu mais sincero desejo é o de que eu tenha valorizado cada artista à altura da sua dedicação à carreira. Mas preciso deixar o registro formal dos agradecimentos. A essencial participação dos jurados na seleção dos artistas para os quais jamais terei palavras suficientes de agradecimento: Adriana Scartaris, Chico Cortez, Clara Afonso e Rafael Zafalon.
Agradeço especialmente à fé quase incondicional que cada artista depositou e deposita em mim, e a eles eu digo que sempre esteve em meus pensamentos a maior gratidão por cada um de vocês. Agradeço imensamente ao corpo editorial, Rafael Zafalon e Henrique Stradioto, que contribuíram sobremaneira na elaboração da edição. Por fim, e não menos importante, eu agradeço a cordialidade e presteza de Oscar D’Ambrósio, a generosidade e prontidão de Rosa Artigas, a atenção e companheirismo de Rui Amaral, a solicitude e zelo de Patrícia Reis Buzzini, madrinha da Revista Artrilha; sem vocês, e toda a experiência por trás de suas carreiras, colocada à serviço do engrandecimento da edição, certamente, a revista não teria a mesma qualidade. Meu muito obrigada.
Um grande abraço! Espero que curta cada página!
Edna Carla Stradioto é artista plástica, fundadora e administradora do grupo de artista independentes Artrilha: artistas criando trilhas, sócia da Artrilha Editora. É mestre em teoria da imagem pela UNESP e doutoranda na mesma área pela Universidade do Minho. Com o Artrilha já criou os projetos da Revista Artrilha, Salão Nacional de Artes Visuais Virgínia Artigas, e tem em andamento o leilão de artes e o festival de aquarela 2021.
editora@artrilha.com.br
LANÇAMENTO
Para a segunda edição da Revista Artrilha, contamos com a contratação da agência de publicidade Cogitare. Amamos trabalhar nessa parceira e o resultado não podia ter sido melhor.